
Fertilizando uma metamorfose da mente num tempo entre dois mundos
com Cris Improta
O Ser Humano como Verbo é uma roda.
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Um centro pra abrigar e nutrir diferentes experiências...
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Um acordar dos sentidos para sintonizarmos todo o nosso ser às necessidades de mudança do nosso tempo e nos inserirmos em ondas generativas de novas formas de habitar e conviver...
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Uma aventura compartilhada para investigar a arte de viver e o que significa ser humano em um tempo em transição...
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Um desacelerar até um estado de presença... para trazer
impulso de vida para o campo dos encontros... e então
cultivar aquelas conversas que ficam com a gente
e que seguem reverberando e nos chamando
muito depois de concluídas...
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...sobre algumas lentes pelas quais enxergar, sentir e
compreender o vivo e sobre formas dialógicas de participar
da teia da vida e inspirar novas redes de significado.
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Os fatos me entediam porque os fatos são espuma e o que me interessa é o mar.
drummond
O Ser Humano como Verbo foi uma experiência surpreendente, ao criar a possibilidade de novos caminhos que sequer havia imaginado quando me inscrevi.
Um processo que não é passivo, não é um acúmulo de informações que, simplesmente, recebo, mas um processo co-participativo que demandou de mim envolvimento pra vivenciar nos poros um sentimento de transformação.
Super recomendo!
E fica o meu desejo de que mais e mais pessoas possam ser tocadas pela beleza desse movimento.
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Vivemos em tempos de enorme incerteza social e ambiental, enquanto assistimos nossos esforços como espécie para transformar essas realidades, ficarem, cada vez mais, aquém de nossos desejos de honrar a vida e o futuro. Somos bombardeados diariamente pela crescente evolução desses fenômenos e diante da magnitude e força do que se apresenta, vamos nos apequenando enquanto nos perguntamos para onde vamos como planeta, como espécie, como sociedade.
Essas são perguntas que nos fazemos, não apenas com palavras, mas com o corpo inteiro. Elas surgem como inquietações doídas, como tintas constantes que nos acompanham em todos os momentos manchando tudo, como um sentimento invasivo de que, como diria Bayo Akomolafe, as acomodações para nossos corpos modernos não conseguem mais sustentar o peso de nossos desejos.
O Ser Humano como Verbo nasce desse sentimento, desses desejos contidos de vida, de encantamento e de beleza e da experiência de que contribuir para a regeneração da vida "lá fora" acontece em conversa íntima com um resgate de uma sensibilidade e de um movimento "aqui dentro". Não só no planeta, mas, também, dentro de nós há uma ecologia ameaçada.
O individual, o cultural e o ecológico existem em interdependência.
Cada crise externa — climática, social, existencial — é também um sintoma de nossa alienação de uma sensibilidade mais profunda: aquela que nos reconhece como parte intrínseca do planeta, em relação íntima e recíproca com todas as formas de vida. O peso que carregamos não é apenas do medo do colapso, mas da desconexão de uma verdade simples, porém radical: somos verbos, seres em movimento, processos em eterno vir-a-ser, tecidos na mesma trama dinâmica que faz girar as galáxias e brotar as florestas.
Nosso agir também é processo. Também está enredado em teias de significado.
Plantar uma árvore pode ser um ato de compensação de carbono visando um resultado financeiro ou parte de um diálogo com gerações futuras. Embora aparentemente iguais, carregam, de forma latente, a potência de mundos muito diferentes.
Estamos aqui, você e eu, nesse território pantanoso, nesse espaço-tempo de metamorfose em que coabitam o que não serve mais e o que está tentando nascer. Talvez tudo o que chamamos de crise sejam pistas. Talvez o melhor não seja resolver, mas prestar atenção. Aqui não pode haver experts, apenas aprendizes. Vamos pesquisar atentamente nossas paisagens internas, o cultural e o natural e, também, tudo que habita o entre - aprofundar nosso conhecimento sobre o vivo, praticar novas formas de ver e pensar, olhar
para nosso próprio caminho e para os desafios dos
contextos imediatos com os quais estamos engajados.
Trabalharemos com as ferramentas dos que se
percebem em metamorfose:
metáforas que escapam às grades do linear,
silêncios que desarmam certezas,
perguntas que fertilizam o imaginário.
Mergulharemos em linguagens que falam em ciclos,
em poemas que convidam ao mistério.

A questão não é para o que você olha
Mas como olha e se você vê
henry david thoreau

Porque a ideia não é responder né? É continuar a conversar.
dominic barter
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Haverá momentos em que o intelecto, acostumado a caixas, rótulos e ao conhecimento utilitário, vai estranhar. Vai querer gerar conceitos, mensurar e produzir resultados. Isso é importante, mas é preciso calma. Conclusões precipitadas podem nos fazer escorregar para o conforto do familiar. Gentilmente então, vamos nos recordar: nossa busca aqui é afinar a escuta para a sinfonia do vivo, acordar uma sensibilidade interna, despertar um movimento adormecido e, finalmente, desenhar ações que carreguem a potência de novos mundos. Não podemos dar passos apressados porque ainda estamos aprendendo a dança da vida.
Mais explicitamente, nossas interações vão se desdobrar em dois movimentos entrelaçados - pesquisar e praticar novas lentes pelas quais enxergar, sentir e compreender o vivo e pesquisar e praticar formas dialógicas de participar da teia da vida e inspirar novas redes de significado. Vamos pedir ajuda à filosofia, à fenomenologia goetheana,
ao pensamento complexo, à história, à arte e à ciência.
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Ao final, vamos expor e conversar sobre nossas cicatrizes:
pequenas marcas delicadas de quando nos permitimos
ser atravessados pelo insight fugidio de que mudar o mundo
começa ao nos permitirmos ser modificados pelas
experiências que esse mundo nos propõe. As cicatrizes
que, agora, são guias que nos mantêm acordados para
o que a singularidade de cada relação pede de nós.
Vem!
A jornada é íntima e demandante, mas nunca solitária.
A travessia não promete segurança, apenas a
possibilidade sagrada de descobrir que, sob
as muitas camadas do nosso eu fragmentado,
ainda pulsa um desejo ancestral — de pertencer.
A experiência que vivi foi a de um portal, muito mais que um curso...
Sim, aprendi conceitos novos, mas ao passar pelo portal, fui convidada a me permitir me perder na poesia, me encantar observando a natureza. Me peguei cantando, chorando, rindo e dando espaço para outras consciências, para além da mente, se manifestarem.
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"
Esse processo me trouxe um alargar de bordas. Um silêncio, muitas vezes, um desejo de um passinho pra trás ... de olhar outras perspectivas. Me pego treinando uma escuta mais sensível e afetuosa, um desejo de adentrar nas subjetividades que não emergem instantaneamente em situações polarizadas...
Cutuquei em mim tantas outras nuances que desnudam a complexidade do humano. E ao exercitar isso com o outro, acomodo melhor minhas complexidades.
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O mundo é salvo por um olhar.
Que envolve e afaga. Abarca. Resgata. Reconhece. Salva
eliane brum
a quem se destina
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A qualquer pessoa que:
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Deseje ampliar sua experiência do que é estar vivo em um mundo vivo.
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Se interesse por contribuir para a mudança da realidade que se apresenta e veja a si mesma e a suas formas de perceber e se relacionar com essa realidade como mais importantes que qualquer modelo ou método.
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Acredite que, para transformar, é preciso conhecer - e se conhecer - e deseje aprofundar seus processos de percepção e compreensão à luz de formas de conhecer que buscam a intimidade com o que é vivo (natural, cultural ou pessoal).
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Acredite que novas formas de abordar os desafios que afligem
a nossa era precisam ser construídas. Formas que nasçam
de uma sensibilidade contextualizada, ancoradas em observação
profunda e escuta atenta; que evoluam na concretude da ação
direta, convidem à proximidade, à presença e a uma
reconexão das pessoas com elas mesmas e com suas
comunidades, envolvendo percepções, afetos e esperanças.
Não esteja buscando certezas ou respostas, mas insights,
caminhos possíveis e melhores perguntas.
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forma
10
encontros semanais online pelo zoom *
de 15/04 a 17/06 (terças-feiras)
de 19:00 às 21:00
6
horas (aproximadamente) de dedicação
semanal entre os encontros online**
1
encontro individual online pelo zoom
entre 17 e 30/06

Não falta mais tempo.
Falta um tempo nosso.
Não é uma questão de quantidade, mas de soberania.
mia couto
Antes de cada encontro, inclusive do primeiro, você vai receber materiais que são tipo iscas: pra te fisgar, provocar desejo de aprofundamento e reflexão, te orientar em práticas e te preparar pros nossos papos ao vivo. Vamos criar um grupo no Slack ou WhatsApp pra compartilhar esses materiais e pra trocar ideias, dúvidas e descobertas.
Depois do último encontro, vamos marcar um café virtual, só você e eu (45 minutinhos, no Zoom) pra celebrar o que foi vivido e ouvir o que ecoou na sua jornada (vai ter um projetinho pra você fazer antes...).
Já deixo aqui um convite, desejando que ele caia em solo fértil e vá germinando com o tempo: que tal, ao final de tudo, a gente se encontrar pessoalmente? Com quem tiver vontade e pra quem for possível. Seria um evento adicional, sem prejuízo pra quem não conseguir participar. A construção desse encontro - espaço, processo, tempo, tudo - fica a critério do grupo. Pode ser muita coisa ou só pra gente matar aquela saudade de existir no mesmo espaço.
Por último, o grupo vai ser pequeno. Quero que a gente possa se enxergar, se ouvir e criar uma roda onde todo mundo se sinta acolhido.
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* Os encontros serão gravados e disponibilizados. Entretanto, O Ser Humano como Verbo é uma vivência em grupo que é construída no campo sutil dos relacionamentos e isso requer presença. A ideia da gravação é te ajudar com imprevistos que venham a impossibilitar que isso aconteça e deve ser vista como um último recurso.
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** A dedicação aos trabalhos sugeridos no intervalo entre os encontros é profundamente necessária para o bom aproveitamento e participação nas conversas assim como no programa como um todo.
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Reflita sobre a sua disponibilidade ao considerar sua participação.
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O convite, no principio, não me deixou muito claro o destino da jornada, mas cada encontro era um convite pra expandir o horizonte e ver mais longe, mais amplo. Não vou mentir, me senti quase afogando em alguns momentos. Tudo era interessante e interligado, mas como absorver tudo isso no meio da vida acontecendo? E, por outro lado, a profundidade dos questionamentos, das partilhas, a acolhida, isso tudo deixou registro e tem contribuído muito no lidar com essa vida acontecendo. Ampliar o olhar pra integrar o que veio antes, apurar os sentidos pra perceber os sinais e imaginar o futuro a partir desse lugar tem sido um exercício diário e um legado d'O Ser Himano como Verbo.
Programa
Nossos encontros e pacotes intermediários são tramas alinhavadas para criar vivências — queremos habitar o instante e olhar para ele com olhos renovados. Sentir e pensar o mundo por diferentes frestas, em muitas camadas, investigando a vastidão da experiência humana. Não estamos atrás de respostas fechadas, mas de revelar mais do mundo e de nós mesmos.
Nesse caminho, acolhemos o que escapa ao esperado: dúvidas, curvas e desvios exploratórios, espantos e incertezas. Valorizamos o que é imperfeito, o que não se encaixa de imediato, o que pulsa. O implícito é sempre bem-vindo. As conversas são livres, abertas, mas focadas, sutilmente facilitadas para permanecerem vivas, corajosas e conectadas à experiência. Não há necessidade de consenso, mas buscamos conexão, beleza e significado.
Há um roteiro, sim — uma linha que orienta. Mas ele sofre metamorfose a cada passo, moldado pelo encontro das nossas singularidades. O processo é vivo e alinhavado em presenças.
Abaixo, você encontra os temas de cada um dos 10 encontros — não explicados, mas sugeridos em pequenos poemas ou citações. Eles foram pensados para ressoar em você, despertando sentimentos e curiosidades e para que o que é dito, como diria Clarice, não esmague com palavras as entrelinhas.
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Senti o chão ao longo de todo processo. Chão tecido cuidadosamente possibilitando a certeza do encontro, mas com a aceitação e o acolhimento do acaso...
Cris, Cris, Cris ... você é danada! São muitas as sensações e emoções que despertam em mim. Mas, quando sinto sua guiança as palavras CUIDADO, GENEROSIDADE E AMOR transbordam.




















Cheguei com a intenção de ser uma folha o mais branca possível, sem muitas expectativas mas muita curiosidade. Mas já de cara fui surpreendida pela profundidade do convite e pelas provocações. Fazia tempo que não me sentia desafiada, apresentada a uma linguagem diferente - eu me senti aberta e com vontade de aprender, saber mais. Então a cada pacotinho - - a cada encontro, eu me senti expandindo e inspirada a exercitar esses olhares e aprendizados.
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Investimento
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R$ 1080,00 à vista ou parcelados em até 3 x 360,00 - com esse valor você remunera as horas que passaremos no zoom em grupo e na conversa final, mais o tempo na plataforma e eventual adequação do material planejado às necessidades do grupo- em resumo minha dedicação durante o tempo que passaremos juntos.
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R$ 2160,00 à vista ou parcelados em até 3 x 720,00 - nesse patamar você remunera tudo acima, e contribui para a remuneração do trabalho envolvido na criação desse curso e manutenção de sua relevância, além de compor com investimentos menores.
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Os dois valores, assim como qualquer valor intermediário ou superior são bem-vindos.
Você pode escolher sem necessidade de qualquer justificativa.
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Valores para vagas especiais:
Essa edição d'O Ser Humano como Verbo tem algumas vagas dedicadas a pessoas que pretendem se manter conectadas a esse tema e desafiadas em sua prática. Se você já fez qualquer curso comigo, você é elegível a uma dessas vagas.
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R$ 720,00 à vista ou parcelados em 3 x 240,00 (33% de desconto).
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Da mesma forma, estando dentro de suas possibilidades, qualquer valor superior é bem-vindo.
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Inscrição
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As inscrições serão aceitas até 09/04.
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Inscrições feitas até 28/02 terão 10% de desconto.
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Para se inscrever, clique no botão logo abaixo.
Você receberá um contato em até 24hrs com um formulário a ser preenchido e instruções para pagamento.
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Caso tenha dúvidas ou queira mais informações sobre o programa, mande um e-mail ou zap.
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Vai ser ótimo te receber ;-)
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Os pacotinhos são relíquias. Belíssimos. Riquíssimos.
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Acho que a minha demora em te dar uma devolutiva foi menos falta de tempo e mais falta de palavras mesmo. Não que não existam palavras mas foi difícil escolhê-las de forma a passar a experiência senso-perceptiva - como descrever o amor que esteve (e está) tão presente sem limitá-lo?
Facilitação - cris improta
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Gosto de me denominar uma artivista do pertencimento -
eterna curiosa e aprendiz de como pessoas compreendem
e participam do que é tecido continua e dinamicamente
nos contextos que habitam.
Meu fazer transita entre o pessoal e o social oferecendo
experiências que cultivem a consciência da territorialidade
dos nossos olhares e da natureza relacional da realidade,
com a intenção de nutrir uma reconexão com a sabedoria
do pertencer (ao planeta, à sociedade e uns aos outros) -
um re-encantamento da mente (e dos sentidos) pelas coisas do mundo, que torne possível um habitar em estado de arte… e o redescobrir da beleza do caminho…
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Meu apoio para esse fazer são disciplinas e práticas com as quais me engajo há mais de 20 anos - fenomenologia goetheana, pensamento complexo e diálogo.
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Também fui coach (desenvolvi a abordagem Organic Coaching), mediadora de conflitos e co-fundadora da Atitude - consultoria de estratégia e gestão com foco no Desenvolvimento Sustentável e na valorização da colaboração multi-setor (privado, governo e sociedade civil) - com parcerias nacionais e internacionais - Instituto Ethos, Sustainable Value Partners, Rocky Mountain Institute, Sustainability e Pact. Trabalhei em grandes e pequenas consultorias, facilitando mudanças sistêmicas profundas para pequenos grupos ou contextos complexos.
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Recentemente, me tornei Designer de Sistemas Regenerativos pelo Gaia Education.
Sou apaixonada por artesanato, pets, redes sociais não virtuais, voluntariado, lugares onde nunca estive e pessoas com um olhar único sobre o mundo.
